terça-feira, 10 de maio de 2011

Intercâmbios alternativos

Fuja do convencional com intercâmbios alternativos. Veja alguns exemplos!
Bater uma bola no AC Milan, realizar trabalho voluntário ou encarar desafios em grandes empresas estão entre opções de viagens internacionais para aprendizagem profissional e pessoal.

Fazer intercâmbio é um diferencial e tanto na hora de ingressar no mercado de trabalho. Não é à toa que, entre 2002 e 2006, o número de estudantes a buscar vivência em outros países saltou de 16 mil para 21,3 mil, de acordo com a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), importante orgão formado por nações ricas que realiza pesquisas sobre fortalecimento econômico. Em busca de um upgrade no currículo, milhares de jovens brasileiros escolhem, todo ano, programas de intercâmbio que oferecem curso da língua estrangeira, colégio ou faculdade em outros países.
Mas o que muita gente não sabe é que algumas instituições oferecemopções de intercâmbio bem longe das convencionais, como são as viagens para aprender inglês nos Estados Unidos ou na Austrália.
Imagine aliar o estudo a projetos sociais, trabalhos em multinacionais, conhecer países com uma cultura totalmente diferente da sua ou, ainda,jogar futebol em um dos clubes mais importantes da Europa. Sair do “arroz com feijão” pode ser uma boa ideia para sua carreira e uma experiência de vida inesquecível. Conheça algumas opções que o iG Jovem selecionou:
 
APRENDIZAGEM EM MULTINACIONAIS
A Aiesec é uma organização internacional que está presente em cem países e busca formar líderes através de programas de intercâmbio. De acordo com o diretor de comunicação da empresa no Brasil, Gabryel Ferrari, “a Aiesec desenvolve a liderança nos jovens, amplia a visão de mundo deles e faz com que eles pensem no impacto social que cada um pode ter”. A instituição oferece dois tipos de intercâmbio: o voluntário, em que o estudante participa de projetos sociais, e o profissional, em que o recém formado da faculdade trabalha em uma das grandes empresas conveniadas  (HP, IBM Tata e Microsoft são algumas delas). O programa é indicado para os interessados na área de gestão.
Ricardo Dutra, de 25 anos, escolheu o intercâmbio profissional. Assim que ele se formou em Engenharia Ambiental no Brasil, decidiu ir para a Índia, em 2009. Ele trabalhou por um ano para o grupo Tata, formado por 98 empresas. “Eu aprendi muito e hoje o mercado reconhece uma experiência diferente como esta”, conta ele que, após voltar do intercâmbio, se tornou analista de RH da Tata no Brasil. Na Índia, ele diz que não enfrentou dificuldades e que conseguia se sustentar com o salário pago pela empresa. “Eu voltaria para lá”, diz Ricardo.

 
Ricardo Dutra trabalhou por um ano para o grupo Tata, na Índia

A estudante de Direito e Administração, Luisa Wallwitz, de 22 anos, participou de um programa educacional na Turquia. Ela foi em janeiro e voltou ao Brasil em março deste ano. “Escolhi a Turquia porque eu queria um país que eu tivesse um choque cultural”, conta. No programa, segundo a estudante, participaram 35 pessoas de nacionalidades diferentes. “Nós íamos às escolas para cada um mostrar a cultura do próprio país e fazer uma troca cultural”, explica. A viagem mudou a forma como Luisa enxerga as coisas. “É uma experiência que você não consegue ter de outra forma”, completa ela.
Segundo o diretor de comunicação da Aiesec, a inscrição para o programa de intercâmbio voluntário tem um custo variável de R$ 300 a R$ 800. Durante a viagem, o estudante tem direito a moradia e alguns projetos oferecem refeições. Já para o profissional, o intercambista paga de R$ 1.000 a R$ 2.000 para se inscrever. O salário que ele recebe da empresa, geralmente, é o suficiente para se sustentar, segundo Gabryel.


Luisa escolheu a Turquia para conhecer uma cultura diferente
 
 
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